segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Homilia do Papa - Vésperas na Igreja da Cartuxa de Serra San Bruno

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)







Venerados irmãos no Episcopado,queridos Irmãos Cartuxos,
irmãos e irmãs!

Dou graças ao Senhor, que me conduziu a este lugar de fé e oração, a Cartuxa de Serra San Bruno. Ao renovar a minha grata saudação a Dom Vincenzo Bertolone, Arcebispo de Catanzaro-Squillace, dirijo-me com grande afeto a esta Comunidade Cartusiana, a cada um dos seus membros, a partir do Prior, padre Jacques Dupont, ao qual agradeço de coração pelas suas palavras, pedindo-vos que estendais o meu grato e benedicente pensamento ao Ministro Geral e às freiras da Ordem.

É-me caro, antes de tudo, sublinhar como esta minha Visita situa-se em continuidade com alguns sinais de forte comunhão entre a Sé Apostólica e a Ordem dos Cartuxos, acontecidos durante o último século. Em 1924, o Papa Pio XI emitiu uma Constituição Apostólica com a qual aprovou os Estatutos da Ordem, revistos à luz do Código de Direito Canônico. Em maio de 1984, o Beato João Paulo II dirigiu uma carta especial ao Ministro Geral, por ocasião do IX centenário da fundação por parte de São Bruno da primeira comunidade da Cartuxa, junto a Grenoble. Em 5 de outubro daquele mesmo ano, meu amado predecessor esteve aqui, e a memória de sua passagem dentro desses muros ainda está viva. Na esteira desses acontecimentos passados, mas sempre atuais, venho a vós hoje, e gostaria que este nosso encontro destacasse o profundo vínculo que existe entre Pedro e Bruno, entre o serviço pastoral à unidade da Igreja e da vocação contemplativa na Igreja . A comunhão eclesial, de fato, tem necessidade de uma força interior, aquela força que há pouco o Padre Prior recordava citando a expressão "captus ab Uno”, referida a São Bruno: "aferrado ao Uno", a Deus, "Unus potens per omnia", como cantamos no Hino das Vésperas. O ministério dos Pastores traz da comunidade contemplativa uma seiva espiritual que vem de Deus.

“Fugitiva relinquere et aeterna captare”: abandonar a realidade fugaz e buscar ater-se ao eterno. Nessa expressão da carta que o vosso fundador endereçou ao Reitor de Reims, Rodolfo, encerra-se o núcleo da vossa espiritualidade (cf. Lettera a Rodolfo, 13): o forte desejo de entrar em união de vida com Deus, abandonando todo o resto, tudo o que impede essa comunhão e deixando-se agarrar pelo imenso amor de Deus e viver somente por esse amor. Queridos irmãos, vós tendes encontrado o tesouro escondido, a pérola de grande valor (cf. Mt 13,44-46); tendes respondido com radicalidade ao chamado de Jesus: "Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me!" (Mt 19, 21). Cada mosteiro – masculino ou feminino – é um oásis em que, com a oração e a meditação, escava-se incessantemente o poço profundo do qual tirar a "água viva" para a nossa sede mais profunda. Mas a Cartuxa é um oásis especial, onde o silêncio e a solidão são protegidos com cuidado especial, segundo o modo de vida iniciado por São Bruno e mantido inalterado ao longo dos séculos. "Habito no deserto com os irmãos," é a frase sintética que escrevia o fundador (Lettera a Rodolfo, 4). A visita do Sucessor de Pedro nesta Cartuxa pretende confirmar não somente a vós, que aqui viveis, mas a toda a Ordem, em sua missão, tanto mais atual e significativa no mundo de hoje.

O progresso técnico, assinaladamente no campo dos transportes e das comunicações, tornou a vida humana mais confortável, mas também mais agitada, às vezes convulsiva. As cidades são quase sempre barulhentas: raramente há silêncio, porque um ruído de fundo permanece sempre, em algumas áreas também durante a noite. Nas últimas décadas, pois, o desenvolvimento dos media tem propagado e amplificado um fenômeno que já aparecia nos anos sessenta: a virtualidade que ameaça dominar a realidade. Cada vez mais, mesmo sem perceber, as pessoas estão imersas em uma dimensão virtual, por causa de mensagens audiovisuais que acompanham sua vida da manhã à noite. A maioria dos jovens, que já nascem nessa condição, parecem encher com música e imagens cada momento vazio, quase com medo de sentir, de fato, este vazio. Trata-se de uma tendência que sempre existiu, especialmente entre os jovens e nos contextos urbanos mais desenvolvidos, mas hoje atinge um nível tal a se falar em mutação antropológica. Algumas pessoas não são mais capazes de ficar muito tempo em silêncio e solidão.

Quis acenar a essa condição sócio-cultural porque coloca em relevo o carisma específico da Cartuxa, como um dom precioso para a Igreja e para o mundo, um dom que contém uma mensagem profunda para a nossa vida e para toda a humanidade. O resumiria assim: retirando-se no silêncio e na solidão, o homem, por assim dizer, se "expõe" ao real na sua nudez, se expõe àquele aparente "vazio" que mencionamos antes, para experimentar, ao contrário, a Plenitude, a presença de Deus, da Realidade mais real que há, e que está além da dimensão sensível. É uma presença perceptível em todas as criaturas: no ar que respiramos, na luz que vemos e que nos aquece, na relva, nas pedras ... Deus, Creator omnium, através de tudo, mas está além, e exatamente por isso é o fundamento de tudo. O monge, deixando tudo, por assim dizer, "arrisca": se expõe à solidão e ao silêncio para não viver em nada além do essencial, e exatamente no viver do essencial encontra também uma profunda comunhão com os irmãos, com cada homem.

Alguém poderia pensar que seja suficiente vir aqui fazer este "salto". Mas não é. Esta vocação, como qualquer outra vocação, encontra resposta em um caminho, na busca de toda uma vida. Não basta, de fato, retirar-se em um lugar como esse para aprender a estar na presença de Deus. Como no matrimônio, não é suficiente celebrar o Sacramento para se tornar efetivamente um só, mas é preciso deixar que a graça de Deus aja e percorrer juntos a rotina diária da vida conjugal, assim o tornar-se monges requer um tempo, exercício, paciência, "em uma perseverante vigilância divina – como afirmava São Bruno –esperando o retorno do Senhor para abrir-lhe imediatamente a porta" (Lettera a Rodolfo, 4); e exatamente nisto reside a beleza de todas as vocações na Igreja: dar tempo para que Deus trabalhe com o Seu Espírito e à própria humanidade de formar-se, de crescer segundo a medida da maturidade de Cristo, naquele particular estado de vida. Em Cristo está o tudo, a plenitude; nós temos necessidade de tempo para fazer nossa uma das dimensões do seu mistério. Poderíamos dizer que este é um caminho de transformação em que se atua e se manifesta o mistério da ressurreição de Cristo em nós, mistério a que nos chamou esta noite a Palavra de Deus na Leitura bíblica, tirada da Carta aos Romanos: o Espírito Santo , que ressuscitou Jesus dentre os mortos, e que dará vida também a nossos corpos mortais (cf. Rm 8, 11), é Aquele que opera também a nossa configuração a Cristo de acordo com a vocação de cada um, um caminho que se desenrola da fonte batismal até morte, passagem para a casa do Pai. Às vezes, aos olhos do mundo, parece impossível permanecer por toda a vida em um mosteiro, mas, na realidade, uma vida é suficiente apenas para entrar nesta união com Deus, naquela realidade essencial e profunda que é Jesus Cristo.

Por isso vim aqui, queridos irmãos que formais a Comunidade cartusiana de Serra San Bruno! Para dizer-vos que a Igreja precisa de vós, e que vós tendes necessidade da Igreja. O vosso lugar não é marginal: nenhuma vocação é marginal no Povo de Deus: somos um só corpo, em que cada membro é importante e tem a mesma dignidade, e é inseparável do todo. Também vós, que viveis em um isolamento voluntário, estais, na realidade, no coração da Igreja, e fazeis escorrer em suas veias o sangue puro da contemplação e do amor de Deus.

Stat Crux dum volvitur orbis – assim diz o vosso lema. A Cruz de Cristo é o ponto firme, em meio às mudanças e reviravoltas do mundo. A vida em uma Cartuxa participa da estabilidade da Cruz, que é aquela de Deus, do seu amor fiel. Permanecendo sadiamente unidos a Cristo, como ramos à videira, vós também, Irmãos Cartuxos, estais associados ao seu mistério de salvação, como a Virgem Maria, que na junto à Cruz stabat, unida ao Filho na mesma oblação de amor. Assim, como Maria e junto a ela, também você estais inseridos profundamente no mistério da Igreja, sacramento de união dos homens com Deus e entre si. Nisso, vós sois singularmente próximos ao meu ministério. Cuide, portanto, de nós a Mãe Santíssima da Igreja, e o santo Pai Bruno abençoe sempre do Céu a vossa comunidade. Amém!


Homilia
Celebração das Vésperas
Visita Pastoral a Lamezia Terme e a Serra San Bruno
Igreja da Cartuxa de Serra San Bruno

Domingo, 09 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Poustinia Monastério de São Bento - Garanhuns



 La Contemplación no es un camino de conocimiento sino un llamado a una experiencia que trasciende todo camino o proyecto.

domingo, 9 de outubro de 2011

Hermano Rafael - Dios y mi alma (V)
7 de abril de 1938 - jueves
Día 7 de abril de 1938.
Jesús mío, arrodillado humildemente a los pies de tu santísima Cruz, te pido con todo fervor me des la virtud de la paciencia, me hagas humilde y me llenes de mansedumbre... Jesús mío, mira que esas tres cosas las necesito mucho.
Ayer sufrí un desprecio de un hermano..., me hizo llorar y si no hubiera sido porque Tú desde la Cruz me enseñaste a perdonar, quizás hubiera cometido una falta ¡Cuánto me costó vencerme!... Pero dormí más tranquilo.
Bendito Jesús, ¿qué me enseñarán los hombres, que no enseñes Tú desde la Cruz?
Ayer vi claramente que solamente acudiendo a Ti se aprende; que sólo Tú das fuerzas en las pruebas y tentaciones y que solamente a los pies de tu Cruz, viéndote clavado en ella, se aprende a perdonar, se aprende humildad, caridad y mansedumbre.
No me olvides, Señor..., mírame postrado a tus pies y accede a lo que te pido.
Vengan luego desprecios, vengan humillaciones, vengan azotes de parte de las criaturas..., ¡qué me importa! Contigo a mi lado lo puedo todo... La portentosa, la admirable, la inenarrable lección que Tú me enseñas desde tu Cruz, me da fuerzas para todo.
A Ti te escupieron, te insultaron, te azotaron, te clavaron en un madero, y siendo Dios, perdonabas humilde, callabas y aún te ofrecías... ¡Qué podrá decir yo de tu Pasión!.. Más vale que nada diga y que allá adentro de mi corazón medite en esas cosas que el hombre no puede llegar jamás a comprender.
Conténteme con amar profundamente, apasionadamente el misterio de tu Pasión, y aprenda a sufrir de la manera que Tú lo hiciste. Ya sé que eso es el imposible de los imposibles, pero mira Señor Jesús mi intención.
¡Qué dulce es la Cruz de Jesús! ¡Qué dulce es sufrir perdonando!
¡Qué dulce es sufrir abandonado de los hombres estando abrazado a la Cruz de Cristo! ¡Qué dulce es llorar un poquito nuestras penas y unirlas a la Pasión de Jesús! ¡Qué bueno es Dios, que así me prueba, y desde su Cruz santa, me enseña! Me enseña sus llagas manando sangre inocente; me enseña un semblante del que en medio de la agonía y del dolor, no salen quejas, sino palabras de amor y de perdón.
¡Cómo no volverme loco!... Me enseña su Corazón abierto a los hombres, y despreciado... ¡Dónde se ha visto ni quién ha soñado dolor semejante!
¡Qué bien se vive en el Corazón de Cristo! ¿Quién se puede quejar de padecer?
Sólo el insensato que no adore la Pasión de Cristo, la Cruz de Cristo, el Corazón de Cristo, puede desesperarse en sus propios dolores.
Pero el que de veras ame, y sienta lo que es unirse a Jesús en la Cruz, ese bien puede decir que es sabroso el padecer, que es dulce como miel el dolor, que es un enorme consuelo el padecer soledad tedio y tristeza por parte de los hombres.
¡Qué bien se vive, junto a la Cruz de Cristo!
Cristo Jesús, enséñame a padecer... Enséñame la ciencia que consiste en amar el menosprecio, la injuria, la abyección... Enséñame a padecer con esa alegría humilde y sin gritos de los santos... Enséñame a ser manso con los que no me quieren, o me desprecian... Enséñame esa ciencia que Tú desde la cumbre del Calvario muestras al mundo entero.
Mas ya sé..., una voz interior muy suave me lo explica todo..., algo que siento en mí que viene de Ti y que no sé explicar, me descifra tanto misterio que el hombre no puede entender... Yo, Señor, a mi modo, lo entiendo..., es el amor..., en eso está todo... Ya lo veo, Señor..., no necesito más, no necesito más... es el amor, ¿quién podrá explicar el amor de Cristo?... Callen los hombres, callen las criaturas... Callemos a todo, para que en el silencio oigamos los susurros del Amor, del Amor humilde, del Amor paciente, del Amor inmenso, infinito que nos ofrece Jesús con sus brazos abiertos desde la Cruz.
El mundo loco, no escucha... Loco e insensato vuela embriagado en su propio ruido..., no oye a Jesús, que sufre y ama desde la Cruz.
Pero Jesús necesita almas que en silencio le escuchen.
Jesús necesita corazones que olvidándose de sí mismos y lejos del mundo. adoren y amen con frenesí y con locura su Corazón dolorido y desgarrado por tanto olvido. Jesús mío, dulce dueño de mis amores, toma el mío.
A los pies de tu Cruz lo pongo... Está junto al de María. Jesús mío, tómalo..., enséñale tus heridas... Enséñale tus dolores y tus amarguras. Enséñale tus tesoros para que aprenda a despreciar el mundo y todo lo que no seas Tú... Enséñale el amor... Ponle junto a tu Corazón para que de una vez se embriague en tus delicias, y se empape en tu purísima divinidad.
Virgen María..., estoy loco, no sé lo que pido, no se lo que digo... Mi alma desbarra... No sé lo que siento; mis palabras son torpes y mal arregladas, pero tú, Virgen María, Madre mía, que ves los anhelos de todos tus hijos, sabrás comprender.
Ya sé que es mucho lo que pido, pues lo pido todo.
Yo en cambio, Señora, todo lo he dado y si aún me queda algo, tómalo también, Señora, y dáselo a Jesús. Ya sé que aunque diera mil vidas que tuviera, no sería digno de recibir ni siquiera un pensamiento bueno de Dios, pero es mi modo de hablar... Ya sé que lo he dado todo y... es nada. No alego, pues, lo que el mundo cree méritos, para pedir a Jesús un poquillo de amor. Él lo da a quien y cuando le place. Y ya que los sacrificios y renuncias que he hecho por Jesús no son bastante..., te ofrezco, Señora, algo que no puedes desechar, algo por medio de lo cual tienes que oírme, algo que hace abrirse los cielos y que el mismo Padre mira complacido... Es, Señora, la Pasión de Cristo, tu Hijo... Es la Sangre de Cristo; es la Cruz donde murió el Hijo de Dios.
Señora, Virgen María..., ¿ves?, con la Cruz lo puedo todo.
No me olvides Madre mía..., y perdona las chifladuras de este pobre oblato trapense, que quisiera volverse chiflado de veras, de tanto amarte a ti, Virgen Madre, y de tanto amar su obsesión..., que es la Cruz de Jesús su divino modelo. Así sea.


sábado, 8 de outubro de 2011






Veni, Creator Spiritus, mentes tuorum visita. Imple superna gratia quae tu creasti pectora Quae gratia superna implementar seu creasti pectore
Qui diceris Paraclitus, Altissimi donum Dei, fons vivus, ignis, caritas, et spiritalis unctio. Qui diceris Paraclitus, Altissimi donum Dei, fons Vivus, ignis, caritas, et spiritalis unctio.
Tu septiformis munere, digitus paternae dexterae, tu rite promissum Patris, sermone ditans guttura. Seu Septiformis Munera, digitus Paternae dexterae, seu rito promissum Patris, sermões gutturosa ditans.
Accende lumen sensibus, infunde amorem cordibus, infirma nostri corporis, virtute firmans perpeti. Accendo sensibus lúmen, dá amorem cordibus, enfermos nostri corporis, virtute firmans perpeti.
Hostem repellas longius, pacemque dones protinus, ductore sic te praevio, vitemus omne noxium. Hostem gesso longius, presentes pacemque protinus, produtores sic vai praevia, vitemus noxium omne.
Per te sciamus da Patrem, noscamus atque Filium, teque utriusque Spiritum credamus omni tempore. Patrem sciamus per te da, atque noscamus Filium, tecky utriusque omni tempore credamus spiritum.
Deo Patri sit gloria, et Filio qui a mortuis surrexit, ac Paraclito in saeculorum saecula. Deo Patri glória sentar, et Filio qui um Surrexit mortuis, ac Paráclito in saecula saeculorum. Amen Amém

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

TÚ ME HAS CAUTIVADO

Señor, Tú me has cautivado
Y no he podido resistirte.
Largo tiempo escapé,pero
Tú me perseguías,
Yo corria en zig-zags,
Pero Tú lo sabías.
Me alcanzaste.
Y yo me debati.
Me venciste!

Michel Quiost

sábado, 13 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

REFLEXÃO

"Após o exílio terrestre , espero ir gozar-vos na Pátria, mas não quero acumular méritos para o céu, quero trabalhar somente por vosso amor.
Ao entardecer desta vida, comparecerei diante de vós com as mãos vazias, pois não vos peço, Senhor, que contabilizeis as minhas obras.Todas as nossas justiças têm manchas a vossos olhos.Quero portanto revestir-me da vossa própria justiça e receber de vosso amor a posse eterna de vós mesmo."


Santa Tereza

domingo, 17 de julho de 2011

"Catecismo da Igreja Católica"

"Desde os primórdios da Igreja existiram homens e mulheres que se propuseram pela vida prática dos conselhos evangélicos seguir a Cristo com maior liberdade e imitá-lo mais de perto, e levaram, cada qual a seu modo, vida consagrada a Deus.Dentre eles, muitos, por inspiração do Espírito Santo, ou passaram a vida na solidão ou fundaram famílias religiosas, que a Igreja, de boa vontade, recebeu e aprovou com sua autoridade."(1513)
..."Embora nem sempre professem publicamente os três conselhos evangélicos, os eremitas, "por uma separação mais rígida do mundo, pelo silêncio da solidão, pela assídua oração e penitência,consagram a vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo".(1515)
"Os eremitas mostram a cada um este aspecto interior do mistério da Igreja que é a intimidade pessoal com Cristo.Escondida aos olhos dos homens, a vida do eremita é pregação silenciosa daquele ao qual entregou a sua vida, pois é tudo para ele.É uma chamada peculiar a encontrar, no deserto, precisamente no combate espiritual, a glória do Crucificado."

segunda-feira, 27 de junho de 2011


"O Senhor lhe disse: "saia e fique no monte, na presença do Senhor,
pois o Senhor passará."(I Reis, 19:11)
Que mais queres, ó alma, e que mais buscas fora de ti, se encontras em teu próprio ser a riqueza, a satisfação, a fartura e o reino, que é teu Amado a quem procuras e desejas?
Em teu recolhimento interior, regozija-te com ele, pois ele está muito perto de ti.
A alma que verdadeiramente ama a Deus não deixa de fazer o que pode para achar o Filho de Deus, seu Amado. Mesmo depois de haver empregado todos os esforços, não se contenta e julga não ter feito nada.
Ó Senhor, Deus meu! Quem te buscará com amor tão puro e singelo que deixe de te encontrar, conforme o desejo de sua vontade, se és tu o primeiro a mostrar-te e a sair ao encontro daqueles que te desejam?
A alma que busca a Deus e permanece em seus desejos e comodismo, busca-o de noite, e, portanto, não o encontrará. Mas quem o busca através das obras e exercícios da virtude, deixando de lado seus gostos e prazeres, certamente o encontrará, pois o busca de dia.
Para chegares a saborear tudo,
não queiras ter gosto em coisa alguma.
Para chegares a possuir tudo,
não queiras possuir coisa alguma.
Para chegares a ser tudo,
não queiras ser coisa alguma.
Para chegares a saber tudo,
não queiras saber coisa alguma.
Para chegares ao que não gostas,
hás de ir por onde não gostas.
Para chegares ao que não sabes,
hás de ir por onde não sabes.
Para vires ao que não possuis,
hás de ir por onde não possuis.
Para chegares ao que não és,
hás de ir por onde não és.

Modo de não impedir o tudo:
Quando reparas em alguma coisa,
deixas de arrojar-te ao tudo.
Porque para vir de todo ao tudo,
hás de negar-te de todo em tudo.
E quando vieres a tudo ter,
hás de tê-lo sem nada querer.
Porque se queres ter alguma coisa em tudo,
não tens puramente em Deus teu tesouro.

São João da Cruz

terça-feira, 21 de junho de 2011


Na solidão do deserto,
cresce paulatinamente
a visão da grandeza de Deus
e a consciência da minha própria pequenez.
Que esses longos anos de amadurecimento
pessoal, Senhor,possam ter produzido
o efeito desejado.
Eis-me aqui, meu amado.

Iniciativa Divina



Via de regra,em todo o chamamento feito por Deus, Ele próprio toma a iniciativa."Não fostes vós que escolhestes a mim; pelo contrário,eu vos escolhi a vós outros, e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda."(João 15:16).Talvez não tendo consciência disso poderemos pensar, inicialmente, que foi nossa apresentação voluntária para o serviço cristão que deu começo à nossa carreira nessa direção, mas o impulso inicial veio de Deus.É absolutamente necessário compreender isto.E, se a iniciativa é dele, cabe-lhe também a responsabilidade por todo o empreendimento.Posto que Ele vê o fim desde o princípio e conhece nossas possibilidades e falhas, e apesar disso nos chama para Seu trabalho, podemos concluir que Ele avaliou tudo e sabe que seremos úteis em Sua seara. 

domingo, 12 de junho de 2011

Preparado por um longo processo de conversão e oração, o Pentecostes - a festa da grande reunião dos povos - tornou-se para sempre o símbolo da "Palavra e do Sopro" de Deus na diversidade de todas as línguas e culturas. Os atributos da Igreja - una, santa, católica e apostólica - professados no "Credo" não devem ser confundidos com os de uma organização comandada por uma verdade definida de uma vez para sempre e com uma prática moral codificada para todas as situações.
Na festa do Pentecostes
Frei Bento Domingues, O.P.





sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ele Existe







Deus existe, e ama
Pe. Zezinho, scj


Deus existe, e se Ele existe, Ele ama. É inconcebível, vai contra a lógica, é totalmente inadmissível a ideia de que Deus possa odiar. Ele não seria Deus se odiasse. E se Ele amasse, ainda que só um pouco menos, também não seria Deus. Por isso, Deus existe e ama, porque amar para Deus é a mesma coisa que existir; existir, para Deus, é a mesma coisa que amar. Se Deus deixasse de amar Ele deixaria de existir.
Um ser humano pode existir e não amar, mas Deus não pode. Quando digo que Deus ama, afirmo que Deus existe. Quando afirmo que Deus existe, afirmo que Ele ama, e não apenas que Ele tem amor; como São João, eu digo que muito mais do que ter amor, Deus é o próprio amor.
Porque Deus ama, eu acredito piamente que Ele se importa com toda a sua criação e com cada ser que Ele criou. Minha crença em Deus tem que passar pela certeza de que Deus ama; no primeiro momento que eu negar que Deus ama, estarei negando Deus.
Digo mais: a descoberta do amor de Deus é a verdadeira descoberta da existência de Deus. Alguém que afirmasse a existência de Deus, mas duvidasse do Seu amor, não estaria acreditando na existência de Deus. Para crer que Deus existe, eu preciso crer que Ele ama. Pode até acontecer de eu não amá-Lo direito, mas não posso negar que Ele me ama. Por isso, essas duas expressões devem sempre andar juntas quando falamos de Deus. Existe e ama! Não é possível uma sem a outra. Eu posso existir e não amar. Deus não pode.

www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br















terça-feira, 31 de maio de 2011

É A TI QUE QUERO


Meu desejo, Senhor,
É correr ao teu encontro.
Me chamas para experimentar
Esse grande mistério;
Dom gratuito, um ato
De amor maior.
Eis-me aqui...te seguirei
Onde Tu fores.
Abandonado de mim,
Vazio de tudo,
Cheio de Ti.

terça-feira, 10 de maio de 2011






A Igreja encontra-se apática, indiferente, omissa e, muitas vezes, contrária a obra missionária de alcançar os não alcançados, atitude contrária da Igreja ideal, que edifica-se  por ensino e amor, que vive na consciência da presença imediata de Deus, que vive impulsionada pelo Espírito e cresce pela evangelização dos perdidos.

José Geraldo Maciel


terça-feira, 3 de maio de 2011


Associação Portuguesa de Psicoterapia Centrada na Pessoa e de Counselling
 
Carl Rogers
 

 

Objectivos

A Associação Portuguesa de Psicoterapia Centrada na Pessoa e de Counselling é constituída por um conjunto de associados que vêm de horizontes profissionais diversificados tais como professores, técnicos de serviço social, psicólogos, médicos de clínica geral e médicos psiquiatras.
Ela pretende dar a conhecer e desenvolver o modelo teórico criado por Carl Rogers, conhecido habitualmente como Terapia Centrada no Cliente/Abordagem Centrada na Pessoa, de inspiração humanista e aplicando-se em todos os campos do Humano, desde a Terapia à Pedagogia, passando pela Gestão e Mediação de Conflitos.
A actividade desenvolvida pela Associação inclui áreas que vão desde a investigação, a formação, a intervenção de apoio à comunidade e à publicação de uma Revista intitulada A Pessoa Como Centro – Revista de Estudos Rogerianos.
Relativamente a este último projecto e, exactamente, porque pretendemos que a Revista atinja um público diversificado e numeroso, apostámos na qualidade dos seus artigos e também no impacto da sua apresentação/imagem.
Aqui neste Site encontrará um resumo de cada número da revista, com sumários em português e inglês, assim como outras informações que lhe podem interessar.
 

 

Contactos

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Coordenadas GPS:
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SENHOR

Tu me tocas
Sinto tua presença em mim
Preenches minha vida por inteiro
Não temo a solidão
E os inimigos são ofuscados com o brilho da tua luz
Sabes o quanto te desejo
Tu me basta
E a cada dia
Teu amor é princípio e fim
Nada mais parece caber
Bebo desse amor ardorosamente
E minha boca absorve
O sabor delicioso do viver só para ti
Porque és o alimento
A bebida embriagante
O banquete incomparável.

domingo, 1 de maio de 2011

Alunos Mestrado e Doutorado em Psicologia da Universidade Autônoma de Lisboa

Mais uma vez, minha cadeira vazia ao lado do Cristiano...

Vaticano : Bento XVI recorda João Paulo II na sua...

Aleluia! Cristo Vive Eternamente.


Essa deve ser a mensagem reveladora: anunciar a todos os cantos da terra a grande vitória. Ele vive, está entre nós e não há motivos para sentir medo.
Nossa páscoa imolada é o Cristo Jesus, Cordeiro verdadeiro que até a morte venceu; e o nosso compromisso como cristãos e seguidores de Jesus é sair do nosso egocentrismo e compartilhar este acontecimento incomparável.
O Senhor Jesus Cristo é nossa eterna páscoa, porque o simbolismo profético foi alcançado: Ele vive, está entre nós e o seu amor se estende a todas as criaturas.
Jesus é pura libertação, o enviado do pai para romper as barreiras das injustiças, para que, livres pela graça, possamos nascer de novo. Da morte vencedora Jesus nos propõe a vitória sobre o mal, para que nos saciemos com as riquezas dos seus dons, para que vivamos a plenitude do amor e sejamos fonte incessante de paz e alegria. Como filhos da luz - no contentamento do triunfo pascal - somos convidados para dar ao mundo o testemunho da ressurreição.
Feliz Páscoa em Cristo Jesus
Prof. Dr. José Geraldo

CRUZ

A Cruz de Cristo é sinal de esperança e liberdade, pois coroa seu triunfo diante do sofrimento e da morte;
anuncia s sua glorificação através da entrega do seu amor incomparável.
Páscoa 2011